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Império Bizantino - 20 Exercícios com gabarito

01. (UNESP) - O culto de imagens de pessoas divinas, mártires e santos foi motivo de seguidas controvérsias na história do cristianismo. Nos séculos VIII e IX, o Império bizantino foi sacudido por violento movimento de destruição de imagens, denominado “querela dos iconoclastas”. A questão iconoclasta: 
a) Derivou da oposição do cristianismo primitivo ao culto que as religiões pagãs greco-romanas devotavam às representações plásticas de seus deuses. 
b) Foi pouco importante para a história do cristianismo na Europa ocidental, considerando a crença dos fiéis nos poderes das estátuas. 
c) Produziu um movimento de renovação do cristianismo empreendido pelas ordens mendicantes dominicanas e franciscanas. 
d) Deixou as igrejas católicas renascentistas e barrocas desprovidas de decoração e de ostentação de riquezas. 
e) Inviabilizou a conversão para o cristianismo das multidões supersticiosas e incultas da Idade Média europeia.

02. (PUC-SP) - O Império Bizantino, ao longo de sua história, apresentou um governo que se caracterizou por: 
a) Proporcionar condições sociais que possibilitaram eliminar, desde suas origens, o problema da escravidão. 
b) Procurar eliminar suas origens romanas, a par de restringir o poder dos soberanos, que era bastante limitado. 
c) Apresentar um caráter despótico associado à grande influência religiosa, dando-lhe uma feição teocrática. 
d) Afastar o poder espiritual do bispo de Constantinopla sobre assuntos de natureza secular. 
e) Controlar, chegando a eliminar completamente, o poder da burocracia no Estado.

03. (ENEM) - Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como:
a) Uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
b) Um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
c) Uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
d) Uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas.
e) Uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.

04. (FUVEST) - Entre os fatores citados abaixo, assinale aquele que não concorreu para a difusão da civilização bizantina na Europa Ocidental:
a) Fuga dos sábios bizantinos para o Ocidente, após a queda de Constantinopla.
b) Expansão da Reforma Protestante, que marcou a quebra da unidade da Igreja Católica.
c) Divulgação e estudo da legislação de Justiniano, conhecida como Corpus Juris Civilis.
d) Intercâmbio cultural ligado ao movimento das Cruzadas.
e) Contatos comerciais das repúblicas marítimas italianas com portos bizantinos nos mares Egeu e Negro.

05. (UNESP) - Num momento em que o Império Romano do Ocidente havia desmoronado e os Impérios Bizantino e Persa se esfacelavam, os árabes expandiram consideravelmente seus domínios. Em menos de 100 anos o Islã era a religião de toda a costa sul e leste do Mediterrâneo, além de ter se espalhado para a Pérsia, até o vale do Indo, e para a Península Ibérica. 
(Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, História para o Ensino Médio)

No contexto de tantas conquistas, a civilização árabe 
a) sintetizou criativamente as tradições culturais árabe, bizantina, persa, indiana e grega. 
b) rejeitou as contribuições culturais originadas de povos que professassem outras crenças. 
c) submeteu pelas armas os povos conquistados e impôs o deslocamento forçado das populações escravizadas. 
d) perseguiu implacavelmente os judeus, levando à sua dispersão pelos territórios da Europa do leste. 
e) desprezou os ofícios ligados às artes, às ciências e à filosofia relegados aos povos conquistados.

06. (FGV-SP) - “Neste aspecto, a conduta do Estado bizantino foi sempre essencialmente ditada pelo modelo da Antiguidade.” 
ANDERSON, P., Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, trad. Porto: Afrontamento, 1982, p. 306. 

O Império Bizantino: 
a) Estabeleceu-se como um organismo políticomilitar que rompia com as tradições do Império Romano. 
b) Desenvolveu um processo de pulverização da soberania política semelhante àquele verificado na Europa Ocidental. 
c) Permitiu a continuidade e o pleno desenvolvimento do escravismo antigo, vinculado à expansão militar. 
d) Constituiu um Estado autocrata no qual o basileu também assumia determinadas atribuições religiosas. 
e) Significou um rompimento com as instituições do Império Romano e uma retomada dos cultos pagãos associados ao poder imperial.

07. (INEP) - Dentro do Império Bizantino, a autoridade era o imperador. Este recebia o auxílio de uma extensa burocracia. O imperador era o componente fundamental das estruturas políticas dominantes (exercia seus poderes no exército e na igreja). A tática adquirida pelo Império Bizantino (apelando para a guerra e utilizando uma diplomacia para afastar e/ou englobar diversos povos enfraquecidos por sua dominação) fez com que ele cruzasse por onze séculos.
Disponível em: <http://www.infoescola.com/idade-media/formacao-do-imperio-bizantino/>. Acesso em: 22 jul. 2016. (texto adaptado)

O imperador que formulou o Corpo do Direito Civil e foi responsável pela reconstrução da Igreja Santa Sofia foi
a) Constantino.
b) Teodósio.
c) Justiniano.
d) Basílio II.

08. (INEP) - “A Igreja Ortodoxa resultou da ruptura com a Igreja de Roma, em 1054. Até ocorrer o Cisma, duas grandes tradições conviviam no interior do cristianismo: a latina, no Império Romano do Ocidente, com sede em Roma, e a bizantina, no Império Romano do Oriente, sediada em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul, na Turquia). A Igreja Ortodoxa adota os mesmos sacramentos da Igreja Católica. No entanto, os rituais ortodoxos são cantados sem o acompanhamento de instrumentos musicais e as imagens esculpidas de santos são proibidas, exceto o crucifixo e os ícones sagrados. Os ortodoxos não admitem o conceito de infalibilidade do papa e do purgatório, lugar intermediário entre o Céu, reservado aos crentes, e o Inferno, destinado aos pagãos. Também rejeitam a doutrina católica da Imaculada Conceição segundo a qual Maria teria nascido sem pecado e concebido seu filho virgem. De acordo com os ortodoxos, esse dogma não faz parte da narrativa bíblica e contraria a doutrina tradicional do pecado original.”
(BRAICK, Patrícia e Ramos. MATA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2ª ed. - São Paulo, Moderna, 2010. p. 175.)

O Cisma do Oriente, referido no texto acima resultou
a) na divisão do cristianismo em Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Ortodoxa.
b) no surgimento das religiões protestantes, como a Igreja Luterana e a Anglicana, na Europa Ocidental.
c) no fortalecimento do cristianismo, com a criação da Companhia de Jesus, do militar Inácio de Loiola.
d) na organização do Concílio de Trento, com o intuito de reafirmar os dogmas católicos abalados pelo protestantismo.

09. (QUESTÃO) - Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do lmpério Romano no Oriente, até meados do século XV, está a: 
a) capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu território subordinado a uma Monarquia Despótica e Teocrática; 
b) autonomia comercial das Cidades-estados otomanas subordinadas ao Império Romano do Ocidente; 
c) essencial ruralização da sociedade para proteger-se de migrações desagregadoras; 
d) capacidade do Sultão Maomé lI de manter, ao longo de seu governo, a unidade otomana do Império Bizantino; 
e) política descentralizada, consequência das migrações gregas e romanas.

10. (MACKENZIE) - No natal do ano 800, Carlos Magno, rei dos Francos, foi coroado Imperador do Ocidente pelo papa Leão III, em Roma. Dessa forma, o papa reafirmava a autoridade da Igreja sobre os homens e declarava que todo poder vinha de Deus. Mas a coroação de Carlos Magno também tinha um significado político que era 
a) garantir a unidade da Igreja e do império em torno do Imperador do Ocidente, descredenciando o Império Bizantino. 
b) proteger a Europa continental contra a ameaça dos vikings que já estavam em vias de se estabelecer na Normandia. 
c) impedir novas iniciativas expansionistas do Emirado de Córdoba, que havia sido derrotado anos atrás na batalha de Poitiers. 
d) dar legitimidade à expansão dos territórios francos em relação aos outros reinos germânicos também estabelecidos na Europa. 
e) combater a corrupção dentro da administração carolíngia com a participação mais efetiva de integrantes do clero indicados pelo papa.  

11. (PUC-PR) - O Império Bizantino foi uma civilização na qual a religião tinha um lugar de grande destaque. Temas religiosos eram muito correntes entre a opinião pública em geral. Em diversos setores da vida bizantina havia forte influência religiosa. Em especial, na vida política havia uma conexão importante entre Estado e Igreja, chegando o imperador a ter um papel de destaque na vida religiosa em Bizâncio. Com base no exposto, indique o tipo de regime político que se desenvolveu no Império Bizantino.
a) Califado.
b) Monarquia absolutista.
c) Monarquia eletiva.
d) Cesaropapismo.
e) Sacro Império Romano.

12. (UECE) - Os árabes tentaram várias vezes conquistar o império bizantino que resistiu, graças ao seu sistema defensivo bastante eficiente. Incursões à cidade de Constantinopla, capital imperial, não tiveram êxito, fato importante, porque, caso a conquistassem, eles
a) teriam acesso à Europa em sua totalidade.
b) legitimariam o ensino do cristianismo.
c) adotariam a política expansionista bizantina.
d) fragmentariam o mundo islâmico.

13. (UEG) - Sobrevivendo à queda do Império Romano do Ocidente, o Império Bizantino durou até 1453, quando foi conquistado pelos turcos otomanos. O principal elemento da identidade bizantina era a sua religião oficial, expressa pelo
a) catolicismo romano, sob a liderança do papa.
b) islamismo, sob a liderança do califa de Bagdá.
c) catolicismo ortodoxo, sob a liderança do patriarca.
d) anglicanismo, sob a liderança do arcebispo de Canterbury.

14. (UFRN) - Desde a época dos apóstolos, a Igreja cristã afirmava-se una, mas isso não a impedia de assumir características peculiares em diversos territórios. Em 1054, tais diferenças no seio da Cristandade provocaram o Cisma do Oriente, que culminou com
a) o fracionamento do Império Bizantino em Império Romano do Ocidente, dominado pelo Papa, e Império Romano do Oriente, controlado pelo Patriarcado de Constantinopla.
b) o desmembramento do Tribunal da Inquisição, com uma seção liderada pelo Papa na Igreja Católica Romana, e outra chefiada pelo Patriarcado de Constantinopla na Igreja Ortodoxa.
c) a separação entre o poder espiritual, comandado pelo Papa no Ocidente, e o poder temporal, exercido pelo Imperador bizantino no Oriente.
d) a divisão entre a Igreja Católica Romana, dirigida pelo Papa, e a Igreja Ortodoxa, subordinada ao Patriarcado de Constantinopla.

15. (PUC) - Em relação ao Império Bizantino, é certo afirmar que:
a) o governo era ao mesmo tempo teocrático e liberal;
b) o Estado não tinha influência na vida econômica;
c) o comércio era sobretudo marítimo;
d) o Império Bizantino nunca conheceu crises sociais;
e) o imperialismo bizantino restringiu-se à Ásia Menor.

16. (UNESP) - A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média, deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de sua irradiação cultural. Assinale importante e preponderante contribuição artística bizantina que se difundiu expressando forte destinação religiosa:
a) Adornos de bronze e cobre.
b) Aquedutos e esgotos.
c) Telhados de beirais recurvos.
d) Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.
e) Vias calçadas com artefatos de couro.

17. (FGV-SP) - “Os reinos bárbaros que emergiram da destruição do Império Romano tiveram curta duração. O reino dos ostrogodos e o dos vândalos foram conquistados pelo Império Bizantino. O reino dos visigodos acabou destruído pelos árabes. A heptarquia – sistema de governo de 7 reis, que só existiu na Inglaterra – anglosaxônica – terminou subjugada pelos normandos. Apenas o Reino Franco deitou raízes e estruturou-se na Gália.” 
(Mello e Costa. História Antiga e Medieval) 
O texto refere-se ao período compreendido entre os séculos:
a) II e III a.C.; 
b) III e V a.C.; 
c) III e VI; 
d) V e XI; 
e) II e VIII.

18. (FGV-SP) - (...) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes transformações econômicas, mas produtos delas. Contudo, elas não deixaram de contribuir para os avanços daquelas transformações. (...) O intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza, cresceu bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as cruzadas desempenharam papel decisivo (...) 
(Hilário Franco Júnior, As cruzadas)

Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições 
a) o desaparecimento das ordens mendicantes – especialmente franciscanos e dominicanos –, assim como a superação das heresias católicas. 
b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa Ocidental e um forte retraimento do poder econômico da burguesia comercial. 
c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades comerciais do mar do Norte – como Bruges e Gand – e as cidades do litoral oeste da África. 
d) a radicalização no processo de fragmentação políticoterritorial da Europa, com a importante ampliação do poder econômico da nobreza togada. 
e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo que a Europa voltasse a ter contato com algumas obras de filosofia greco-romana.

19. (UEPB) - O Império Bizantino dominou vastas regiões de diferentes etnias, em três continentes (Europa, Ásia e África), sob a égide de um modelo teocrático centralizado, conhecido como cesaropapismo, no qual o Basileus concentrava, em suas mãos, a chefia suprema do exército, da administração do Estado (Poder de César) e da religião cristã (Poder de Papa). Por conseguinte, os conflitos de natureza política, econômica, social e cultural se manifestavam como questões de religião: as famosas “querelas religiosas” bizantinas.

Sobre essas querelas, é correto afirmar:
a) O Monofisismo, uma corrente religiosa europeia, concebia o caráter unicamente humano de Cristo, contrapondo-se ao poder central e à influência das províncias asiáticas, que defendiam a dupla natureza de Cristo (divina e humana).
b) A Questão Iconoclasta expressou as divergências entre os sacerdotes orientais (egípcios e maronitas) – defensores do culto das imagens – e os sacerdotes ocidentais (gregos e latinos) – contrários ao culto das imagens.
c) O Cisma do Oriente (1054) dividiu o Cristianismo em duas Igrejas, a Católica Romana e a Cristã Ortodoxa, significando um dos passos decisivos para a afirmação do poder papal na Europa Ocidental e da influência bizantina no leste europeu.
d) O Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) servia para garantir a ortodoxia da Igreja e foi criado pelo Basileus como instrumento de controle do poder central sobre as heresias, que explodiram primeiramente no Império Bizantino.
e) O Arianismo, uma heresia religiosa, foi responsável pela conversão dos povos germânicos (os “Bárbaros”) ao cristianismo, defendendo a superioridade dos povos arianos sobre asiáticos e semitas.

20. (UESPI) - Sobre o Império Bizantino é incorreto afirmar que:
a) Teve entre seus governantes o imperador Justiniano, sob quem foi feita a compilação do direito romano, mais tarde incorporado aos modernos sistemas de leis ocidentais.
b) Tinha sua capital na antiga Bizâncio grega, transformada em Constantinopla pelo imperador romano Constantino.
c) Foi o único império da Antiguidade que resistiu ao domínio romano.
d) Era governado por um poder imperial centralizado e despótico.
e) As principais heresias ali observadas eram as dos monofisistas e iconoclastas.




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