Funções da linguagem - 20 Exercícios com gabarito

01. (Cesgranrio – RJ) Assinale a opção em que a inversão da ordem dos termos altera o sentido fundamental do enunciado:

a) Era uma poesia simples/ Era uma simples poesia.
b) Possuía um sentimento vago/ Possuía um vago sentimento.
c) Olhava uma parasita mimosa/Olhava uma mimosa parasita.
d) Havia um contraste eterno/Havia um eterno contraste.
e) Vivia um drama terrível/Vivia um terrível drama.

02.  (Mack) 

Estou farto do lirismo comedido 
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto
expediente
[protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.
(...)
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
(Manuel Bandeira)

Assinale a afirmativa correta. 

a) O lirismo caracterizado no terceiro verso é o oposto do lirismo comedido (primeiro verso). 
b) No quarto verso, o eu lírico repudia o envolvimento amoroso. 
c) Raquítico e Sifilítico, nesse contexto, são palavras antônimas. 
d) No terceiro verso, as expressões que caracterizam o lirismo pertencem a campos semânticos diferentes. 
e) A palavra lirismo, no poema, é índice de função metalinguística, isto é, revela que o assunto do poema é o próprio fazer poético.

03. (PUC-SP) A QUESTÃO É COMEÇAR 

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada.
Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar.
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.”
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). 

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função. 

a) Função emotiva 
b) Função referencial 
c) Função fática 
d) Função conativa 
e) Função poética 

04. (UEMG) Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem. 

a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio. 
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e na situação inventada. 
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...) 
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados e montados, picadinhos (...)

05. (UFV) Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de Graciliano Ramos: 

I. Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões. 
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava aboletado desde meio-dia, tomava café e conversava, bastante satisfeito. 
III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante. 
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos inúteis? Não era melhor que fôssemos como os bois? Bois com inteligência. Haverá estupidez maior que atormentar-se um vivente por gosto? Será? Não será? Para que isso? Procurar dissabores! Será? Não será?
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.

Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de metalinguagem em São Bernardo

a) III e V. 
b) I e II.
c) I e IV. 
d) III e IV. 
e) II e V. 

06. O texto seguinte também é de natureza poética. Nele, qual a função secundária da linguagem?

Lutar com as palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
(Carlos Drummond de Andrade)

a) Função emotiva.
b) Função conativa.
c) Função referencial.
d) Função metalinguística.
e) Função fática

07. “Ele é feio, mas te leva lá”, afirmava, numa revista americana, em 1969, a frase colocada logo abaixo de uma fotografia da nave espacial Apolo 11, semelhante a um inseto, que tinha acabado de levar os primeiros homens à Lua. No canto inferior da página, havia o logotipo da Volkswagen. Tratava-se de uma propaganda do “fusca”, o velho modelo de automóvel da fábrica, então pouco aceito nos Estados Unidos por ser considerado feio.

Nessa mensagem, predomina a

a) função emotiva.
b) função conativa.
c) função referencial.
d) função metalinguística.
e) função fática.

08.  (UNIFESP)

fora de si
eu fico louco
eu fico fora de si
eu fica assim
eu fica fora de mim
eu fico um pouco
depois eu saio daqui
eu vai embora
eu fico fora de si
eu fico oco
eu fica bem assim
eu fico sem ninguém em mim

A leitura do poema permite afirmar corretamente que o poeta explora a ideia de

a) buscar a completude no Outro, conforme atesta a função apelativa, reforçando que o Eu, quando fora de si, necessariamente se funde com o Outro.
b) sair de sua criação artística, retratando, pela função poética, a contradição do fazer literário, que não atinge o poeta.
c) perder a noção de si mesmo, e também perder a noção das outras pessoas, o que se mostra num poema metalinguístico.
d) extravasar o seu sentimento, como denuncia a função emotiva, reafirmando a situação de desencanto e desengano do poeta.
e) criar literariamente como brincar com as palavras, o que se pode comprovar pela função fática da linguagem.

09. (FATEC) O senão do livro

COMEÇO a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica, vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem…

Este trecho revela o estilo de:

a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma linguagem apelativa, direcionada à reflexão crítica da obra romântica.
b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordem cronológica da narrativa de suas obras, como reflexo coerente da instabilidade psicológica e espacial de suas personagens.
c) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto à linha lógica e impositiva do tempo velho da obra literária e, ao mesmo tempo, conscientizá-lo de um novo modo de ler.
d) LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suas personagens em seus atos de loucura.
e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular o tempo e a qualidade de vida do homem
(leitor) em interação com o tempo da narrativa.

10. (ENEM – 2012)

Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois

a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.

11. (ENEM – 2006)

Aula de Português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.

Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em

a) situações formais e informais.
b) diferentes regiões dos pais.
c) escolas literárias distintas.
d) textos técnicos e poéticos.
e) diferentes épocas.

12. (ENEM 2014)

Texto  I

Seis estados zeram fila de espera para  transplante de córnea

Seis  estados brasileiros  aproveitaram  o aumento  no  número de  doadores e de  transplantes  feitos no  primeiro semestre de 2012 no  país e  entraram  para uma lista  privilegiada: a de  não ter  mais pacientes  esperando  por  uma  córnea.

Até julho desse ano,  Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande  do  Norte  e  São Paulo eliminaram a  lista de espera  no transplante de  córneas, de  acordo com  balanço  divulgado pelo Ministério da  Saúde, no  Dia  Nacional de Doação de  Órgãos e  Tecidos. Em  2011, só  São Paulo e Rio Grande  do  Norte  zeraram  essa fila.

Texto II

A notícia  e  o  cartaz abordam  a questão da doação de órgãos. Ao  relacionar os  dois  textos,  observa-se que  o cartaz é

a) contraditório, pois a notícia informa  que  o  país superou a  necessidade de  doação de órgãos.
b) complementar, pois  a notícia diz  que a doação de  órgãos cresceu e  o  cartaz  solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar  as  pessoas a doarem seus   órgãos.
d) indispensável,  pois a notícia  fica  incompleta sem o  cartaz, que  apela  para  a sensibilidade das pessoas.
e) discordante,  pois ambos os textos  apresentam posições distintas sobre a  necessidade de doação de órgãos.

13. (ENEM 2014) -
O exercício da crônica

Escrever  crônica é  uma  arte  ingrata. Eu  digo  prosa  fiada, como faz  um cronista;  não a prosa de um ficcionista, na qual este  é   levado  meio a  tapas pelas  personagens e  situações  que, azar dele, criou  porque quis.  Com um prosador do  cotidiano, a coisa  fia  mais fino. Senta-se  ele diante de uma  máquina, olha através da  janela e  busca  fundo em  sua  imaginação  um assunto  qualquer, de preferência colhido no  noticiário matutino, ou  da  véspera, em  que,  com  suas  artimanhas peculiares, possa  injetar um sangue  novo.  Se nada  houver, restar-lhe o recurso de  olhar em torno e esperar que, através de  um processo associativo,  surja-lhe de  repente a  crônica, provinda dos   fatos e  feitos de  sua  vida emocionalmente despertados pela concentração.  Ou  então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de  assunto, já bastante  gasto,  mas do  qual,  no  ato de escrever,  pode surgir  o   inesperado.
(MORAES,  V. Para  viver um grande  amor:  crônicas e  poemas. São  Paulo:  Cia das  Letras, 1991).

Predomina nesse  texto a  função da  linguagem que se  constitui

a)  nas  diferenças  entre  o cronista e  o  ficcionista.
b) nos  elementos  que servem de  inspiração ao cronista.
c) nos assuntos  que  podem ser  tratados em  uma crônica.
d) no  papel da  vida do cronista no  processo de  escrita da  crônica.
e) nas  dificuldades de se  escrever uma crônica por meio de  uma crônica.

14. (ENEM 2014) 

eu  acho um fato interessante… né… foi  como  meu pai e  minha mãe  vieram se  conhecer… né que… minha mãe  morava no  Piauí com  toda a família… né…meu… meu  avô… materno  no caso… era  maquinista… ele sofreu um acidente… infelizmente  morreu…minha mãe  tinha  cinco anos… né… e o irmão  mais  velho dela… meu  padrinho… tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar… foi trabalhar no  banco… e… ele  foi…o banco… no  caso… estava… com um número de  funcionários cheio e ele teve que  ir para outro  local e pediu transferência  prum mais  perto de Parnaíba que era a cidade onde eles  moravam e  por  engano  o… o…escrivão entendeu  Paraíba… né… e  meu… minha  família veio parar em  Mossoró que  exatamente o  local  mais  perto onde tinha  vaga  pra  funcionário do Banco do Brasil e:: ela  foi parar  na  rua do meu  pai…  né…e começaram a  se conhecer…namoraram  onze anos …né… pararam algum tempo… brigaram… é lógico… porque todo relacionamento tem  uma briga… né…e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível…né… como vieram  se  conhecer… namoraram e hoje… e até hoje estão  juntos… dezessete  anos de casados.

(CUNHA,  M .F. A. (org.) Corpus discurso & gramática: a língua  falada e  escrita na cidade de  Natal. Natal: EdUFRN, 1998.)

Na  transcrição de  fala, há um breve relato de experiência pessoal,  no  qual se observa a  frequente repetição de “né”. Essa repetição é um

a) índice de baixa escolaridade do falante.
b) estratégia típica da manutenção da interação  oral.
c) marca de  conexão lógica entre  conteúdos na fala.
d) manifestação característica da  fala nordestina.
e) recurso enfatizador da  informação mais relevante da  narrativa.

15. (ENEM 2014) A última edição deste periódico apresenta mais uma vez um tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uo.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).

Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é

a) apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
b) chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
c) provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.
e) trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.

16. (ENEM 2015) 

Embalagens usadas e resíduos devem ser descartados adequadamente

Todos os meses são recolhidas das rodovias brasileiras centenas de milhares de toneladas de lixo. Só nos 22,9 mil quilômetros das rodovias paulistas são 41,5 mil toneladas. O hábito de descartar embalagens, garrafas, papéis e bitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentado nos últimos anos. O problema é que o lixo acumulado na rodovia, além de prejudicar o meio ambiente, pode impedir o escoamento da água, contribuir para as enchentes, provocar incêndios, atrapalhar o trânsito e até causar acidentes. Além dos perigos que o lixo representa para os motoristas, o material descartado poderia ser devolvido para a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que está sobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Isso também vale para os plásticos inservíveis, que poderiam se transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e até acessórios para os carros.
Disponível em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

Os gêneros textuais correspondem a certos padrões de composição de texto, determinados pelo contexto em que são produzidos, pelo público a que eles se destinam. Pela leitura do texto apresentado, reconhece-se  que  sua  função é

a) apresentar dados estatísticos sobre a reciclagem no país.
b) alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade do mercado de recicláveis.
c) divulgar a quantidade de produtos reciclados retirados das rodovias brasileiras.
d) revelar os altos índices de acidentes nas rodovias brasileiras poluídas nos últimos anos.
e) conscientizar sobre a necessidade de preservação ambiental e de segurança nas rodovias.

17. (ENEM 2015)

14 coisas que  você não deve  jogar na privada

Nem  no  ralo.  Elas  poluem rios, lagos e mares, o  que contamina o  ambiente  e os  animais. Também deixa  mais difícil obter a água  que  nós  mesmos usaremos. Alguns  produtos  podem causar  entupimentos:


  • cotonete e fio dental;
  • medicamento e preservativo;
  • óleo de cozinha;
  • ponta de cigarro;
  • poeira de varrição de  casa;
  • fio de cabelo e pelo de  animais;
  • tinta  que  não seja à base de  água;
  • querosene, gasolina,  solvente, tíner.

Jogue  esses  produtos no  lixo comum.  Alguns deles, como  óleo de  cozinha, medicamento e  tinta, podem  ser levados  a  pontos de  coleta especiais, que  darão destinação  final adequada.

MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentável, jul.-ago. 2013 (adaptado).

O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, além do foco no interlocutor, que caracteriza a função conativa da linguagem, predomina também nele a função referencial, que busca

a) despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza, induzindo-o a ter atitudes responsáveis que beneficiarão a sustentabilidade do  planeta.
b) informar o leitor sobre as consequências da destinação  inadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer o correto descarte de alguns dejetos.
c) transmitir uma mensagem de caráter subjetivo, mostrando exemplos de atitudes sustentáveis do autor do texto em relação ao planeta.
d) estabelecer uma comunicação com o leitor, procurando certificar-se  de que  a  mensagem  sobre ações de sustentabilidade está sendo  compreendida.
e) explorar o  uso da linguagem, conceituando detalhadamente os termos usados  de  forma  a proporcionar  melhor  compreensão do  texto.

18. (ENEM 2016) Ler  não  é  decifrar, como   num jogo de  adivinhações, o  sentido de  um texto. É, a partir  do  texto, ser  capaz de atribuir-lhe  significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer  nele o tipo de  leitura que  seu  autor pretendia e, dono da própria  vontade, entregar-se  a  essa leitura, ou  rebelar-se contra  ela, propondo  uma  outra não  prevista.
(LAJOLO, M.  Do mundo  da leitura para a  leitura do  mundo. São  Paulo:  Ática, 1993)

Nesse  texto, a  autora apresenta reflexões sobre o  processo de produção de  sentidos, valendo-se da metalinguagem.  Essa função da linguagem torna-se evidente pelo  fato de  o  texto

a) ressaltar a   importância da  intertextualidade.
b) propor  leituras diferentes das previsíveis.
c) apresentar o   ponto de  vista da autora.
d) discorrer  sobre o  ato da leitura.
e) focar a  participação do  leitor.

19. Prova: Quadrix - 2014 - COBRA Tecnologia S-A (BB) - Técnico Administrativo

Rua na Aclimação amanhece coberta por gelo 
A intensa chuva de granizo que caiu sobre a cidade na tarde de domingo (18) deixou a cidade em estado de atenção, que durou até as 17h35. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas foram mais intensas nas zonas Sul e Oeste, mas moradores da zona Leste também registraram o fenômeno climático. Placas de gelo formadas . no chão chamaram a atenção dos paulistanos, que postaram fotos da neve cobrindo as ruas nas redes sociais. No bairro da Aclimação, no centro, a Rua Pedra Azul amanheceu coberta por gelo nesta segunda-feira (19).
(Fonte: http:/ /vejasp.abril.com.br) 
Qual é a função da linguagem que prevalece?

a) Função metalinguística.
b) Função emotiva.
c) Função fática.
d) Função conativa.
e) Função referencial.

20. (EsPCEx) Quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, quer na seleção e combinação das palavras, quer na estrutura da mensagem, com as mensagens carregadas de significados, temos a função de linguagem denominada

a) fática.
b) poética.
c) emotiva.
d) referencial.
e) metalinguística.




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RESPOSTAS
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