História contemporânea - 20 Exercícios com gabarito

01. (FAMEMA) - Nosso atual modelo de Estado é fruto da Revolução Francesa, que, fascinada pela democracia grega, considerava que os atenienses criaram o princípio do Estado legal – um governo fundado em leis discutidas, planejadas, emendadas e obedecidas por cidadãos livres – e a ideia de que o Estado representa uma comunidade de cidadãos livres. Ao afirmarem que o governo era algo que as pessoas criavam para satisfazer as necessidades humanas, os atenienses consideravam seus governantes homens que haviam demonstrado capacidade para dirigir o Estado, e não deuses ou sacerdotes.
(Flavio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História, 2005.) 

De acordo com o excerto e seus conhecimentos, é correto afirmar que
a) a concepção moderna de democracia deriva da Revolução Francesa e da Atenas antiga, embora nesta a cidadania estivesse limitada à minoria da população. 
b) a democracia ateniense, por fundamentar-se na comunidade de homens livres, não era compatível com a existência de trabalho escravo. 
c) a Revolução Francesa ampliou o conceito de democracia grega, ao tornar cidadãos todos os habitantes da comunidade, inclusive as mulheres e os estrangeiros. 
d) os gregos desenvolveram a noção de lei como uma emanação dos deuses, à qual os homens deveriam obedecer após discussão em assembleia. 
e) os atenienses vinculavam a política à religião e, por isso, seu Estado nacional dependia da razão divina e limitava a expressão política dos cidadãos.

02. (FAMEMA) A instabilidade social e política do Terceiro Mundo era evidente para os EUA, protetores do status quo global, que a identificavam com o comunismo soviético. Quase desde o início da Guerra Fria, os EUA partiram para combater esse perigo por todos os meios, desde a ajuda econômica e a propaganda ideológica até a guerra maior, passando pela subversão militar oficial e não oficial.
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995. Adaptado.) 

Durante as décadas de 1960 e 1970, setores sociais de países da América Latina combateram “esse perigo” por meio de

a) guerrilhas financiadas pelo governo soviético, que promoveram a implantação de regimes comunistas em boa parte do continente. 
b) governos populistas, que se legitimaram em eleições fraudulentas e adotaram medidas modernizantes ao romper relações com os EUA. 
c) empréstimos oriundos da União Europeia, que visaram à melhoria das condições sociais nos países mais pobres do continente. 
d) golpes que estabeleceram ditaduras militares e privaram os cidadãos de parte de seus direitos, às vezes com apoio explícito dos EUA. 
e) campanhas publicitárias que mostraram os progressos dos países do bloco socialista e criticaram o modelo econômico estadunidense.

03. (FAMEMA) O aumento acelerado da produção, impulsionado pelos avanços técnicos, gerou uma grande depressão, que se estendeu de 1873 a 1896.

Uma das medidas adotadas pelas empresas para combater os efeitos da crise econômica foi criar mecanismos de associação com outras empresas do mesmo ramo. Os governos de alguns países recorreram a medidas protecionistas. Outra medida adotada pelos países industrializados foi sair em busca de novos mercados.

O aumento da população europeia também exigiu novas terras que pudessem absorver a mão de obra excedente. Nos campos, as dificuldades da crise econômica e a crescente mecanização geraram tensões sociais. No meio urbano, as pressões exercidas por uma classe operária cada dia mais numerosa e organizada levaram os governos europeus a buscarem uma saída para afastar a ameaça de uma revolução social.
(Alexandre Alves e Letícia Fagundes de Oliveira. Conexões com a História, 2010. Adaptado.)

Esse contexto está relacionado
a) ao neocolonialismo na África e na Ásia e aos processos migratórios intercontinentais. 
b) à expansão napoleônica na Europa e ao controle italiano do comércio oriental. 
c) à fundação de feitorias na África e ao apogeu dos Impérios Português e Espanhol. 
d) aos movimentos de independência na América e ao auge da escravidão negra. 
e) ao monopólio mercantilista na Ásia e ao pioneirismo inglês na Revolução Industrial.

04. (FGV-SP) - A partir de meados do século XX, transformações substanciais no campo da Ciência e da Tecnologia marcaram um novo período revolucionário, em que o conhecimento assumiu a dominância no processo de geração da riqueza. Apesar do conhecimento ter se tornado crucial para o desenvolvimento da capacidade produtiva da sociedade, ele sempre exerceu uma função decisiva nas etapas "revolucionárias" anteriores.

A partir do texto, analise as afirmações a seguir.
I - Na segunda metade do século XIX, a ampliação das ferrovias e da navegação a vapor e as inovações nos meios de comunicação, como o telégrafo e o telefone, possibilitaram um aumento dos fluxos de intercâmbio comercial entre os países e uma nova onda de crescimento econômico.
II - A cada etapa "revolucionária", aprofundou-se a tendência de eliminação da subjetividade do trabalho humano e da aleatoriedade de seu comportamento, substituindo-a pela repetitividade das máquinas.
III - A “simbiose” entre ciência e tecnologia permitiu a apropriação das esferas artística e cultural pela esfera econômica, como no caso do cinema, que se submeteu ao regime da reprodutibilidade industrializada.

Está correto o que se afirma em 
a) I, apenas. 
b) I, II e III. 
c) II, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) II e III, apenas.

05. (ENEM) - Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que
a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.
b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.
d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe. 

06. (ENEM) - As Brigadas Internacionais foram unidades de combatentes formadas por voluntários de 53 nacionalidades dispostos a lutar em defesa da República espanhola. Estima-se que cerca de 60 mil cidadãos de várias partes do mundo – incluindo 40 brasileiros – tenham se incorporado a essas unidades. Apesar de coordenadas pelos comunistas, as Brigadas contaram com membros socialistas, liberais e de outras correntes político-ideológicas.
SOUZA, I. I. A Guerra Civil Europeia. História Viva, n. 70, 2009 (fragmento).

A Guerra Civil Espanhola expressou as disputas em curso na Europa na década de 1930. A perspectiva política comum que promoveu a mobilização descrita foi o(a)
a) crítica ao stalinismo. 
b) combate ao fascismo. 
c) rejeição ao federalismo. 
d) apoio ao corporativismo. 
e) adesão ao anarquismo.

07. (ENEM) - Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página — não para esquecê-lo, mas para não deixá-lo aprisionar-nos para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade sul-africana, em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito criadas à imagem de Deus.

Desmond Tutu, no encerramento da Comissão da Verdade na África do Sul. Disponível em: http://td.camara.leg.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado).

No texto, relaciona-se a consolidação da democracia na África do Sul à superação de um legado
a) populista, que favorecia a cooptação de dissidentes políticos.
b) totalitarista, que bloqueava o diálogo com os movimentos sociais.
c) segregacionista, que impedia a universalização da cidadania.
d) estagnacionista, que disseminava a pauperização social.
e) fundamentalista, que engendrava conflitos religiosos. 

08. (FUVEST) - A ideia de ocupação do continente pelo povo americano teve também raízes populares, no senso comum e também em fundamentos religiosos. O sonho de estender o princípio da “união” até o Pacífico foi chamado de “Destino Manifesto”.

Nancy Priscilla S. Naro. A formação dos Estados Unidos. São Paulo: Atual, 1986, p. 19.

A concepção de “Destino Manifesto”, cunhada nos Estados Unidos da década de 1840,
a) difundiu a ideia de que os norte-americanos eram um povo eleito e contribuiu para justificar o desbravamento de fronteiras e a expansão em direção ao Oeste.
b) tinha origem na doutrina judaica e enfatizava que os homens deviam temer a Deus e respeitar a todos os semelhantes, independentemente de sua etnia ou posição social.
c) baseava-se no princípio do multiculturalismo e impediu a propagação de projetos ou ideologias racistas no Sul e no Norte dos Estados Unidos.
d) derivou de princípios calvinistas e rejeitava a valorização do individualismo e do aventureirismo nas campanhas militares de conquista territorial, privilegiando as ações coordenadas pelo Estado.
e) defendia a necessidade de se preservar a natureza e impediu o prosseguimento das guerras contra indígenas, na conquista do Centro e do Oeste do território norte-americano.

09. (FUVEST) - Entre os fatores que permitem associar o contexto histórico de Portugal, na década de 1970, às independências de suas colônias na África, encontram-se

a) o Salazarismo, que dominou Portugal desde a década de 1930, e a intensificação dos laços coloniais com Cabo Verde e Guiné-Bissau, 40 anos depois.
b) a influência política e militar do Pacto de Varsóvia, no norte do continente contra o apartheid nas colônias portuguesas.
c) o não cumprimento, por Portugal, da exigência internacional de que libertasse suas colônias africanas e sua exclusão da Comunidade Européia, no princípio da década de 1970.
d) a Revolução dos Cravos, de 1974, que encerrou o longo período ditatorial português, e a ampliação dos movimentos de libertação nacioal, como os de Angola e Moçambique.
e) o imediato cessar-fogo estabelecido pelo regime democrático português, implantando em 1974, e o fim dos conflitos internos nas colônias portuguesas da África.

10. (UEL) - O dinheiro alterou enormemente as relações sociais e, no desenvolvimento da história econômica da sociedade, atingiu o seu ápice com o modo de produção capitalista.

Com base nos conhecimentos sobre os estudos de Karl Marx, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as explicações sobre a produção da riqueza na sociedade capitalista.

a) A mercantilização das relações de produção e de reprodução, por intermédio do dinheiro, possibilita a desmistificação do fetichismo da mercadoria.
b) Enquanto mediação da relação social, o dinheiro demonstra as particularidades das relações entre indivíduos, como as políticas e as familiares.
c) O dinheiro tem a função de revelar o valor de uso das mercadorias, ao destacar a valorização diferenciada entre os diversos trabalhos.
d) O dinheiro é um instrumento técnico que facilita as relações de troca e evidencia a exploração contida no trabalho assalariado.
e) O dinheiro caracteriza-se por sua capacidade de expressar um valor genérico equivalente, intercambiável por qualquer outro valor.

11. (UEL) - Leia o texto a seguir.

A conquista do tempo através da medida é claramente percebida como um dos importantes aspectos do controle do Universo pelo homem. De um modo não tão geral, observa-se como, em uma sociedade, a intervenção dos detentores do poder na medida do tempo é um elemento essencial do seu poder: o calendário é um dos grandes emblemas e instrumentos do poder; por outro lado, apenas os detentores carismáticos do poder são senhores do calendário: reis, padres, revolucionários.

(LE GOFF, J. História e Memória. Trad. de Bernardo Leitão et al. 7.ed. Campinas: Unicamp, 2013. p.442.) 

No processo histórico das sociedades humanas, os senhores do poder procuram ampliar o seu domínio socioeconômico vinculando-o ao tempo cronológico.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um exemplo de apropriação do tempo associado a um poder que originou um novo calendário.
a) O Édito de Constantino impôs o calendário justiniano a todo o Ocidente cristão modificando as datas de celebrações religiosas.
b) A Reforma Calvinista produziu uma nova contagem de tempo para a sociedade referente ao mundo sagrado, consagrando a epopeia da libertação.
c) A Revolução Chinesa criou um novo calendário apropriando-se do controle da temporalidade no campo pelas novas técnicas agrícolas desenvolvidas por Mao Tse Tung.
d) A Revolução Francesa rompeu com o calendário em vigor, a partir da deposição do rei pela Convenção criada para formular uma nova constituição.
e) A Revolução Inglesa modificou o calendário no qual se regulava a balança comercial britânica com as suas colônias, aprimorando a concentração do lucro.

12. (UNESP) - Era o fim. O general Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios ia embora para sempre. Tinha arrebatado ao domínio espanhol um império cinco vezes mais vasto que as Europas, tinha comandado vinte anos de guerras para mantê-lo livre e unido, e o tinha governado com pulso firme até a semana anterior, mas na hora da partida não levava sequer o consolo de acreditarem nele. O único que teve bastante lucidez para saber que na realidade ia embora, e para onde ia, foi o diplomata inglês, que escreveu num relatório oficial a seu governo: “O tempo que lhe resta mal dá para chegar ao túmulo.”
(Gabriel García Márquez. O general em seu labirinto, 1989.) 

O perfil de Simón Bolívar, apresentado no texto, acentua alguns de seus principais feitos, mas deve ser relativizado, uma vez que Bolívar
a) foi um importante líder político, mas jamais desempenhou atividades militares no processo de independência da América Hispânica.
b) obteve sucesso na luta contra a presença britânica e norte-americana na América Hispânica, mas jamais conseguiu derrotar os colonizadores espanhóis.
c) defendeu a total unidade das Américas, mas jamais obteve sucesso como comandante militar nas lutas de independência das antigas colônias espanholas.
d) teve papel político e militar decisivo na luta de independência da América Hispânica, mas jamais governou a totalidade das antigas colônias espanholas.
e) atuou no processo de emancipação da América Hispânica, mas jamais exerceu qualquer cargo político nos novos Estados nacionais.

13. (UNESP) - A influência e o domínio do povo pelo “partido”, isto é, por alguns recém-chegados (os ideólogos comunistas procedem dos centros urbanos), já destruiu a influência e a energia construtiva desta promissora instituição que eram os sovietes. No momento atual, são os comitês do partido e não os sovietes que governam a Rússia. E sua organização padece de todos os defeitos da organização burocrática.
(Piotr Kropotkin. “Carta a Lênin (04.03.1920)”. Textos escolhidos, 1987.)

As críticas do anarquista Kropotkin a Lênin, presentes nessa carta de 1920, indicam a sua
a) crença de que o partido bolchevique consiga reconhecer o poder supremo dos sovietes e extinguir a injustiça social, a hegemonia burguesa e o autoritarismo.
b) insatisfação em relação à diminuição da influência das associações de soldados e trabalhadores e ao aumento da influência política das lideranças bolcheviques.
c) disposição de anular a influência dos sovietes, para que o Estado russo seja eliminado e se instale uma nova organização política, baseada na supressão de toda forma de poder.
d) avaliação de que o partido social-democrata se tornou, após a Revolução de Outubro de 1917, o único grupo político capaz de conter as manifestações sociais e reestruturar o Estado russo.
e) discordância diante do esforço organizativo do país, empreendido pelos bolcheviques, e sua aposta no retorno da monarquia parlamentar derrubada pela Revolução de Outubro de 1917.

14. (UNESP) - Em minha proclamação como Rei, já há quase quatro décadas, assumi o firme compromisso de servir aos interesses gerais da Espanha, com o afã de que os cidadãos chegassem a ser os protagonistas do seu próprio destino, e nossa Nação, uma democracia moderna, plenamente integrada na Europa.
Propus-me então a encabeçar a apaixonante tarefa nacional que permitiu aos cidadãos elegerem seus legítimos representantes e levarem a cabo essa grande e positiva transformação da Espanha, da qual tanto necessitávamos.
Hoje, quando olho para trás, não posso sentir senão orgulho e gratidão por vocês.

(Discurso de abdicação do Rei Juan Carlos, da Espanha, em 02.06.2014. http://brasil.elpais.com)

A ascensão de Juan Carlos ao trono da Espanha, mencionada no texto, deu-se com
a) o fim da Guerra Civil Espanhola, vencida pelos fascistas, que extinguiram a república e reinstauraram a monarquia no país.
b) a revolução social encabeçada pelos republicanos, que contaram com amplo apoio de tropas internacionais de voluntários.
c) a derrota dos movimentos separatistas basco e catalão, que, durante a ditadura franquista, haviam provocado a fragmentação política e territorial da Espanha.
d) a incorporação da Espanha à União Europeia, após o golpe monárquico que derrubou o regime fascista que controlou o país por quase quatro décadas.
e) o início de um processo amplo de redemocratização do país, após ter atravessado quase quatro décadas sob a ditadura franquista.

15. (UNICAMP) - O relato a seguir é parte da biografia de um homem que passou sua infância no atual Mali.

Em novembro de 1918, a África, como a metrópole, festejou o fim da Grande Guerra Mundial e a vitória da França e seus aliados (…). Estávamos orgulhosos do papel desempenhado pelos soldados africanos na frente de batalha. (…) Os sobreviventes que voltaram em 1918- 1919 foram a causa de um novo fenômeno social que influiu na evolução da mentalidade nativa. Estou falando do fim do mito do homem branco como ser invencível e sem defeitos.

(Amadou Hampâté Bâ, Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena/Casa das Áfricas, 2003, p. 312-313.)

Considerando o relato acima, é correto afirmar que
a) a presença dos soldados africanos contribuiu para construir uma identidade africana sustentada nos princípios bélicos do imperialismo europeu.
b) a presença de soldados africanos nos conflitos contribuiu para o questionamento do mito da superioridade do homem branco.
c) o autor, ao apresentar a fragilidade do homem branco, instaurou um discurso inverso de superioridade dos africanos.
d) o autor, ao apresentar o norte da África como parte da França, exaltou o projeto imperialista francês e suas estratégias de integração cultural.

16. (ENEM) - A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa.

MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político...”. In: MAZRUI, A.; W O NDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010.

Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram:
a) Comunismo / rejeição da democracia liberal.
b) Capitalismo / devastação do ambiente natural.
c) Fascismo / adoção do determinismo biológico.
d) Socialismo / planificação da economia nacional.
e) Colonialismo / imposição da missão civilizatória.

17. (FUVEST) - A exploração da mão de obra escrava, o tráfico negreiro e o imperialismo criaram conflitivas e duradouras relações de aproximação entre os continentes africano e europeu. Muitos países da África, mesmo depois de terem se tornado independentes, continuaram usando a língua dos colonizadores. O português, por exemplo, é língua oficial de

a) Camarões, Angola e África do Sul.
b) Serra Leoa, Nigéria e África do Sul.
c) Angola, Moçambique e Cabo Verde.
d) Cabo Verde, Serra Leoa e Sudão.
e) Camarões, Congo e Zimbábue.

18. (PUC-SP) - “Em 1822, a América espanhola, de independência conquistada em oposição a uma metrópole e suas Cortes em muitos aspectos tidas por opressoras, agora plenamente reconhecida por uma potência de primeira grandeza como eram os Estados Unidos, ofereceria um modelo para a independência do Brasil.”

João Paulo Pimenta. A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec, 2015, p. 448.

O caráter exemplar que a independência da América espanhola representou, segundo o texto, para aqueles que lutavam pela independência do Brasil pode ser identificado, por exemplo, na
a) capacidade de manter a coesão territorial da antiga colônia, que acabou por gerar uma única e poderosa nação.
b) subserviência imediata aos interesses comerciais e políticos norte-americanos, que rapidamente se impuseram sobre toda a América.
c) disposição de defender princípios emancipacionistas e enfrentar militar e politicamente as forças da metrópole.
d) possibilidade de estabelecer laços comerciais imediatos e lucrativos com as antigas colônias portuguesas do litoral africano.

19. (PUC-SP) - A experiência de transição democrática ao socialismo, desenvolvida pelo governo de Salvador Allende, no Chile de 1970 a 1973, e a revolução cubana de 1959 assemelham-se

a) pela disposição de desenvolver reformas profundas, capazes de transformar a ordem social nos dois países.
b) pelo apoio internacional que Chile e Cuba receberam, respectivamente, de Estados Unidos e União Soviética.
c) pelo caráter liberal das propostas, que, no Chile e em Cuba, nasceram de lutas contra regimes ditatoriais.
d) pela presença de projetos políticos liberais, o que resultou em regimes bastante sensíveis às pressões internas e externas.

20. (FMABC) - “A reorganização das estruturas produtivas e o aumento dos fluxos comerciais e financeiros, configurando uma situação de crescente interdependência mundial, no presente contexto de aceleração do desenvolvimento tecnológico.”

Bolívar Lamounier. “Crise ou mudança”. In: Celso Barroso Leite. Antologia informal. Paraná:
Destaque, 2000, p. 83. Adaptado.
O texto apresenta uma definição possível do fenômeno
a) do mutualismo.
b) da estatização.
c) do ambientalismo.
d) da globalização.




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