Invasões Holandesas - 30 Exercícios com gabarito

01. (EsFCEx) Sobre a Invasão Holandesa a Pernambuco e a presença dos holandeses na América, analise as afirmativas abaixo. 
I – A composição do exército da Companhia das Índias Ocidentais, que lutou em Pernambuco, era de alemães, franceses, irlandeses e neerlandeses. 
II – Os holandeses impuseram e chegaram a consagrar o mesmo modelo de colonização e economia implantado pelos portugueses no Brasil. 
III – Todas as experiências colonizadoras dos Países Baixos no continente americano, durante o século XVII, foram marcadas pelo êxito. 
IV – As cidades do Brasil-Holandês se caracterizaram por simples e pobres prolongamentos dos domínios rurais, sem apresentarem ostentações. 

Com base na análise, assinale alternativa correta. 
a) Somente I está correta.   
b) Somente II e IV estão corretas.   
c) Somente III e IV estão corretas.   
d) Somente I, II e III estão corretas.  
e) Todas estão corretas. 

02. (PUC - SP) “Durante o século XVII, foram produzidas mais de cinco milhões de pinturas nos Países Baixos. Elas foram encomendadas por uma classe média emergente e próspera, que substituiu o mecenato da Igreja e da nobreza. Esses novos mecenas tinham gostos diferentes, o que levou a uma exploração de novos temas e à criação de novos meios de produção”. (FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.)

A história do nordeste brasileiro ficou marcada pela forte presença holandesa na região, no século XVII. Assim, a partir das informações do texto acima e dos conhecimentos históricos, podemos AFIRMAR que a arte no nordeste brasileiro, do período das invasões holandesas
a) era majoritariamente religiosa, uma vez que era desenvolvida por artistas muito influenciados pela política dos Habsburgo católicos.
b) sofria forte influência jesuística, retratando o contato com os índios nativos. c) foi obrigada a buscar expressões do dia a dia, já que os católicos e os cristãos-novos estavam sendo perseguidos pelo governo de Nassau.
d) retratava situações do cotidiano, pessoas e a natureza, o que só foi possível pois os protestantes holandeses, como Frans Post e Albert Eckhout, divergiam dos católicos que consideravam este tipo de arte profana e, portanto, proibida.

03. (MACKENZIE) E se a lição foi aprendida a vitória não será vã. Nesse Brasil holandês tem lugar para português e para o Banco de Amsterdam. (Calabar – Chico Buarque e Rui Guerra.)

Indique a alternativa que justifica o texto relativo às Invasões Holandesas no séc. XVII.
a) Após a vitória holandesa, os senhores de engenho continuaram a resistência, sem jamais aceitar o novo dominador.
b) A administração de Nassau, marcada pela intolerância religiosa, desencadeou a violenta resistência dos colonos.
c) Negros e índios não participaram das lutas contra os invasores holandeses.
d) A Companhia das Índias ofereceu créditos, liberdade religiosa e proteção aos colonos, que aos poucos retornaram aos engenhos e à produção.
e) Os holandeses não conseguiam dominar Pernambuco, nem conseguiam aliados entre os nativos, sofrendo duros revezes.

04. (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

05. (UEPR) Leia o texto.

"Nassau chegou em 1637 e partiu em 1644, deixando a marca do administrador. Seu período é o mais brilhante de presença estrangeira. Nassau renovou a administração (...) Foi relativamente tolerante com os católicos, permitindo-lhes o livre exercício do culto. Como também com os judeus (depois dele não houve a mesma tolerância, nem com os católicos e nem com os judeus - fato estranhável, pois a Companhia das Índias contava muito com eles, como acionistas ou em postos eminentes). Pensou no povo, dando-lhe diversões, melhorando as condições do porto e do núcleo urbano (...), fazendo museus de arte, parques botânicos e zoológicos, observatórios astronômicos". 

Esse texto refere-se:
a) à chegada e instalação dos puritanos ingleses na Nova Inglaterra, em busca de liberdade religiosa.
b) à invasão holandesa no Brasil, no período de União lbérica, e à fundação da Nova Holanda no nordeste açucareiro.
c) às invasões francesas no litoral fluminense e à instalação de uma sociedade cosmopolita no Rio de Janeiro.
d) ao domínio flamengo nas Antilhas e à criação de uma sociedade moderna, influenciada pelo Renascimento.
e) ao estabelecimento dos sefardins, expulsos na Guerra da Reconquista lbérica, nos Países Baixos e à fundação da Companhia das Índias Ocidentais.

06. (MACKENZIE) O estabelecimento da atividade mineradora na colônia brasileira, a partir dos primeiros anos do século XVIII, trouxe assinaláveis conseqüências para a vida tanto do Brasil quanto de Portugal. Foram conseqüências dessa atividade, EXCETO

a) a ampliação do comércio interno brasileiro (principalmente entre a zona mineira e áreas distantes da colônia), como foi o caso do comércio de alimentos com o nordeste e o de animais de tração com o sul.
b) o estabelecimento de um primeiro grande fluxo imigratório para as regiões mineradoras, proveniente do Reino e das ilhas do Atlântico.
c) a adoção, por parte da Coroa, de uma mais rígida política reguladora da atividade de mineração, visando sobretudo ao controle do trânsito de pessoas na região mineira, à maior arrecadação de tributos e à coibição do contrabando.
d) a transferência do centro administrativo da colônia para o Rio de Janeiro, por onde, ademais, passou a escoar grande volume da produção das minas.
e) as sucessivas invasões do território da colônia, organizadas pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, cuja pretensão era a de controlar a extração de ouro e o comércio de escravos.

07.  (FUVEST) É característica da economia holandesa, na primeira metade do século XVII:

a) a preponderância das atividades comerciais e financeiras, com a formação de importante frota naval.
b) o predomínio do setor industrial na economia, em detrimento das atividades comerciais.
c) a formação de companhias de comércio, dando início ao liberalismo econômico.
d) o aproveitamento exclusivo de rotas fluviais, consolidando a hegemonia econômica na Europa Oriental.
e) a inexistência de agricultura e pesca, conduzindo à dependência dos países fornecedores.

08. (FUVEST) Quando os Holandeses passaram à ofensiva na sua Guerra dos Oitenta Anos pela independência contra a Espanha, no fim do século XVI, foi contra as possessões coloniais portuguesas, mais do que contra as espanholas, que os seus ataques mais fortes e mais persistentes se dirigiram. Uma vez que as possessões ibéricas estavam espalhadas por todo o mundo, a luta subsequente foi travada em quatro continentes e em sete mares e esta luta seiscentista merece muito mais ser chamada a Primeira Guerra Mundial do que o holocausto de 1914-1918, a que geralmente se atribui essa honra duvidosa. Como é evidente, as baixas provocadas pelo conflito iberoholandês foram em muito menor escala, mas a população mundial era muito menor nessa altura e a luta indubitavelmente mundial. (Charles Boxer, O império marítimo português, 1415-1825. Lisboa: Edições 70, s.d., p.115.)

Podem-se citar, como episódios centrais dessa “luta seiscentista”, a
a) conquista espanhola do México, a fundação de Salvador pelos portugueses e a colonização holandesa da Indonésia.
b) invasão holandesa de Pernambuco, a fundação de Nova Amsterdã (futura Nova York) pelos holandeses e a perda das Molucas pelos portugueses.
c) presença holandesa no litoral oriental da África, a fundação de Olinda pelos portugueses e a colonização espanhola do Japão.
d) expulsão dos holandeses da Espanha, a fundação da Colônia do Sacramento pelos portugueses e a perda espanhola do controle do Cabo da Boa Esperança.
e) conquista holandesa de Angola e Guiné, a fundação de Buenos Aires pelos espanhóis e a expulsão dos judeus de Portugal.

09. (MACKENZIE) Acerca da presença dos holandeses no Brasil, durante o período colonial, assinale a alternativa correta. 

a) Garantiram a manutenção do direito e liberdade de culto, tabelaram os juros e financiaram plantações.
b) Perseguiram judeus e católicos através do Tribunal do Santo Ofício.
c) Aceleraram o processo de unificação política entre Espanha e Portugal.
d) Criaram, no Brasil, instituições de crédito, financiando a industrialização contra os interesses ingleses.
e) Visavam à ocupação pacífica do Nordeste.

10. (UNICAMP) Engenheiros, naturalistas, matemáticos e artistas, sob o mecenato de Nassau, investigaram a natrureza e transformaram a paisagem nordestina. Recife tornou-se uma das cidades mais importantes da América, com modernas pontes e prédios. Além do incentivo à arte, o governo [de Nassau] promulgou leis que eram iguais para todos, impedindo injustiças contra os antigos habitantes. 

(Ronald Raminelli, “Invasões Holandesas”, em Ronaldo Vainfas (dir.), Dicionário do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 315.)

As transformações durante o governo de Maurício de Nassau (1637-1645), em Pernambuco, são exemplos de um contexto em que
a) o mecenato e a aplicação de leis idênticas para holandeses e luso-brasileiros eram uma continuidade do modelo renascentista, representando um período de modernização da região.
b) houve dinamização da economia açucareira na região, com a reativação de engenhos e perdão de dívidas dos antigos proprietários, impulsionando a remodelação da cidade de Recife.
c) houve a aplicação de princípios mercantilistas para a obtenção de lucros e a perseguição, por parte dos holandeses calvinistas, a judeus, cristãos-novos e católicos.
d) as expedições dos artistas e cientistas tinham o propósito de retratar a paisagem e identificar potencialidades econômicas da região, pois o açúcar estava em declínio no comércio internacional.

11. (PUCRS) Responder à questão associando os países europeus (coluna A) com os fatos relativos às suas tentativas de ocupação territorial no Brasil colonial (coluna B).

Coluna A
1- França
2- Espanha
3- Holanda

Coluna B
( ) Ocupou área de importância central para a economia açucareira, desviando, para a região ocupada, grande parte do tráfico escravista de origem angolana.
( ) Disputou a ocupação da zona conflituosa e militarizada na fronteira meridional do império português.
( ) Dominou a área setentrional, de base econômica extrativista, com importância estratégica na expansão imperial rumo ao Pacífico.
( ) Desenvolveu importante base de apoio dos latifundiários luso-brasileiros, fornecendo empréstimos que propiciaram melhorias para o setor açucareiro.

A numeração correta na coluna B, de cima para baixo, é
a) 1 - 2 - 2 - 3 
b) 2 - 3 - 3 - 1 
c) 3 - 2 - 1 - 3
d) 2 - 2 - 3 - 1 
e) 3 - 1 - 2 – 1

12. (MACKENZIE) A expedição envolveu nobreza e povo, de Portugal e de Espanha, que eram então governados por uma só Coroa. Era composta de 52 navios, 12.566 homens e 1.1.85 canhões. Tratava-se da maior esquadra até então posta em ação no Atlântico Sul, somente superada em número pela fracassada Invencível Armada de Felipe II. A ela juntaram-se os reforços vindos de outras partes do Brasil. Sua chegada fechou o cerco e isolou os invasores. Graças a ela, os inimigos viram o fim de sua tentativa de conquista, e assinaram a rendição no Convento do Carmo, em 30 de abril de 1625.

Essa esquadra, que ficou conhecida como a Jornada dos Vassalos, ofereceu ajuda decisiva na luta contra
a) os índios revoltosos no Maranhão.
b) os piratas ingleses, que atacavam Olinda.
c) os franceses, aliados dos tamoios, no Rio de Janeiro.
d) os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, na Bahia.
e) os jesuítas insubordinados, na Colônia do Sacramento

13. (FATEC) A administração de Maurício de Nassau, no Brasil Holandês, foi importante, pois, entre outras realizações:

a) eliminou as divergências existentes com os representantes da Companhia das Índias Ocidentais.
b) criou condições para que a Reforma Luterana se afirmasse no Nordeste.
c) promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção açucareira.
d) integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco.
e) realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os latifúndios.

14. (MACKENZIE) Dentre as consequências da expulsão dos holandeses do Brasil no século XVII, destacamos:

a) o crescimento da produção açucareira, graças às novas técnicas aprendidas com os holandeses.
b) o desaparecimento da oposição senhor e escravo, em função da luta contra o invasor batavo.
c) o declínio da produção açucareira do nordeste, devido à concorrência do açúcar holandês produzido nas Antilhas.
d) o alinhamento de Portugal à França, potência hegemônica da época.
e) o abrandamento das restrições do pacto colonial e a concessão de maior liberdade de comércio.

15. (PUC-RS) As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Paí ses Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido:

a) pela política de monopólio comercial da Coroa portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anti-colonial dos grandes proprietários de terra;
b) pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre o Brasil e Portugal;
c) pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria Colônia, com apoio dos ingleses;
d) pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar;
e) pela guerra de independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus conseqüentes reflexos na Colônia portuguesa, devido à União Ibérica.

16. (UFF/RJ) O domínio holandês no Brasil, sobretudo no governo de Maurício de Nassau, foi marcado por grande desenvolvimento cultural e artístico. Tal processo pode ser relacionado a características peculiares da República das Províncias Unidas no século XVII. Relativamente a este momento histórico é incorreto afirmar:

a) A assimilação da arte, identificada mais fortemente na produção artística de Rembrandt, testemunhou o poderio da burguesia holandesa do período.
b) Os holandeses viviam numa república descentralizada que encorajava não só a eficiência econômica, como também o florescimento das artes e ciências.
c) O calvinismo foi o fator determinante para o desenvolvimento do capitalismo holandês.
d) A cultura holandesa era mais receptiva às inovações, assim como aos elementos estrangeiros.
e) A inexistência de uma corte contribuiu para que a burguesia holandesa não assimilasse, mais efetivamente, o consumismo exacerbado ditado pelos padrões culturais europeus.

17. (UAM/SP) Segundo se pôde concluir das poucas e suspeitas notícias encontradas a respeito nos escritos contemporâneos, Calabar exercia a profissão de contrabandista; nem de outro modo se podem explicar os roubos feitos à fazenda real de que o acusam os nossos ... Era o único homem capaz de se medir com Matias de Albuquerque; e como tinha sobre este a vantagem de dispor do mar, desfechou-lhe os golpes mais certeiros. Qual móvel o levou a abandonar os compatriotas, nunca se saberá; talvez a ambição ou a esperança de fazer mais rápida carreira entre os estranhos, tornando-se pela singularidade de seus talentos indispensável aos novos patrões ou, talvez, o desânimo, a convicção da vitória certa e fácil do invasor. (ABREU, Capistrano. Capítulos da História Colonial.) 

O texto trata:
a) da Revolução Praieira;
b) da Revolução dos Alfaiates;
c) da Balaiada;
d) da Invasão Holandesa;
e) da Revolução Pernambucana de 1817.

18. (FIC/PR) As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na Bahia (1624 - 1625) e depois no Nordeste (1630 -1654), devem ser entendidas como:

a) um reflexo direto da crise européia motivada pela ocorrência de conflitos religiosos gerados pela reforma;
b) uma tentativa de manutenção dos interesses açucareiros pela Holanda depois da união das Coroas Ibéricas;
c) uma disputa entre imperialismo inglês e batavo - a fim de controlar o transporte marítimo no Atlântico;
d) um reflexo da guerra civil das colônias americanas, o que determinou um grande afluxo de imigrantes estrangeiros;
e) um conflito para superar a crise comercial gerada pelo colapso de produção de açúcar nas Antilhas.

19. (UFRS) "Motivos por que a Companhia das Índias Ocidentais deve tentar tirar ao rei da Espanha a terra do Brasil e lista de tudo o que o Brasil pode produzir anualmente". 

Este título de livro da época nos dá uma visão do espírito que norteou o movimento das invasões holandesas. Sobre estas podemos afirmar que
a) a política de invasões dos holandeses visava restabelecer o protecionismo ao comércio colonial, porque os produtos brasileiros só podiam ser comprados pelos comerciantes espanhóis.
b) a criação da Companhia das Índias Ocidentais visava romper o bloqueio econômico português que impedia o livre comércio do açúcar.
c) os planos dos holandeses visavam à reapropriação dos lucros da distribuição e venda do açúcar brasileiro, prejudicados pela dominação filipina sobre Portugal.
d) a hegemonia holandesa já estava estabelecida na Europa e era necessário agora ocupar a área açucareira com trabalhadores livres.
e) os espanhóis, ao dominarem o Brasil, pretendiam desenvolver uma colonização fora do sistema mercantilista, e isto era lesivo aos interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

20. (CESGRANRIO) No século XVII, as invasões do nordeste brasileiro pelos holandeses estavam relacionadas às mudanças do equilíbrio comercial entre os países europeus porque:

a) a Holanda apoiava a união das monarquias ibéricas.
b) a aproximação entre Portugal e Holanda era uma forma de os lusos se liberarem da dependência inglesa.
c) as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais monopolizavam o escambo do pau-brasil.
d) os holandeses tinham grandes interesses no comércio do açúcar.
e) Portugal era tradicionalmente rival dos holandeses nas guerras europeias.

21. (MACKENZIE) Durante a União Ibérica, Portugal foi envolvido em sérios conflitos com outras nações europeias. Tais fatos trouxeram como consequências para o Brasil Colônia:

a) as invasões holandesas no nordeste e o declínio da economia açucareira após a expulsão dos invasores.
b) o fortalecimento político e militar de Portugal e colônias, devido ao apoio espanhol.
c) a redução do território colonial e o fracasso da expansão bandeirante para além de Tordesilhas.
d) a total transformação das estruturas administrativas e a extinção das Câmaras Municipais.
e) o crescimento do mercado exportador em  virtude da paz internacional e das alianças entre Espanha, Holanda e Inglaterra.

22. (FGV) Com relação ao domínio holandês no Brasil, no período colonial, pode-se afirmar que:

a) os limites das suas conquistas ficaram restritos a Pernambuco, então a Capitania que mais produzia açúcar na Colônia;
b) o governo de Nassau, de acordo com a Companhia das Índias Ocidentais, procurou, juntamente com os produtores locais, incrementar ainda mais a produção do açúcar;
c) a partir de suas bases no Nordeste, os holandeses ampliaram o raio da sua dominação, chegando, em 1645, a conquistar a Amazônia peruana;
d) oriundo de uma Holanda dividida pelas guerras de religião, o protestante Nassau fez do seu governo, em Pernambuco, um regime teocrático de protestantismo radical;
e) nas regiões que dominaram, os holandeses transformaram a economia numa atividade igualmente lucrativa para Portugal e Espanha.

23. (UFRN) No Brasil colonial, a ocupação holandesa da costa nordeste está inserida num contexto de disputa mercantilista entre as potências europeias.
Nesse sentido, é correto afirmar que o Rio Grande do Norte,

a) mesmo sendo um pequeno produtor açucareiro, contribuiria com uma grande produção algodoeira, importante para as trocas mercantis.
b) apesar de sua produção açucareira pouco expressiva, foi tomado pelos holandeses para assegurar o controle estratégico da nova colônia.
c) por ter grandes rebanhos de gado, atraiu a cobiça de franceses e holandeses que disputavam o controle da pecuária bovina para o mercado europeu.
d) por sua posição geográfica privilegiada, interessava muito aos holandeses, pois facilitaria o apoio a seus navios no caminho para as Antilhas.

24. (ENEM) Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda escreveram uma peça para teatro chamada "Calabar", pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 1632.

- Calabar traiu o Brasil que ainda não existia?  Traiu Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade escravista e discriminatória, traiu a elite branca?

Os textos referem-se também a esta personagem.

Texto I: "... dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos" 

Visconde de Porto Seguro, in: SOUZA JÚNIOR, A. "Do Recôncavo aos Guararapes". Rio de Janeiro: Bibliex, 1949. 

Texto II: "Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora ferido, e desertara em consequência de vários crimes praticados..." (os crimes referidos são o de contrabando e roubo). 
 CALMON P. "História do Brasil". Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 

Pode-se afirmar que:
a) A peça e os textos abordam a temática de maneira parcial e chegam às mesmas conclusões.
b) A peça e o texto I refletem uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.
c) Os textos I e II mostram uma postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demostra uma posição indiferente em relação ao seu suposto ato de traição.
d) A peça e o texto II são neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que condena a atitude de Calabar.
e) A peça questiona a validade da reputação de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II descreve ações positivas e negativas dessa personagem.

25. (EsFCEx) Analise as afirmativas abaixo sobre as Invasões Holandesas no Brasil:
I - Enquanto Portugal teve soberania, foi bom parceiro comercial da Holanda.
II- Além do açúcar do Brasil, a Companhia das Índias Ocidentais visava, também, as minas de prata do México e do Peru.
III- A tática das guerrilhas no Brasil se iniciou na Bahia.
IV- Com a Insurreição Pernambucana os brasileiros não conseguiram expulsar os holandeses.

Com base na análise, pode-se afirmar que:
a) somente a I está correta. 
b) somente a II e a IV estão corretas. 
c) somente a III e a IV estão corretas. 
d) a I, a II e a III estão corretas. 
e) todas estão corretas.

26. (UPE) A presença holandesa no Brasil colônia causa, até hoje, polêmicas entre historiadores. As controvérsias se localizam, sobretudo, em relação à atuação de Maurício de Nassau, que dirigiu os empreendimentos da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil. Nassau conseguiu destacar-se, mas terminou sendo demitido em 1643. Com relação ao seu governo, é correto afirmar que:

a) procurou restabelecer a produção do açúcar, mas fracassou devido à falta de recursos.
b) teve cuidados especiais com o Recife, onde fixou sua residência, melhorando suas condições.
c)  apesar do empenho, não conseguiu aumentar os domínios territoriais dos holandeses.
d) reconstruiu a cidade de Olinda, onde pretendia se instalar
e) não conseguiu estabelecer boas relações com os grandes proprietários que tramavam, desde o início, sua expulsão.

27. (EsFCEx) Analise as afirmativas abaixo sobre a defesa do território brasileiro durante o período colonial, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra F quando se tratar de uma afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência encontrada:
( ) Com a unificação das Coroas ibéricas os holandeses passaram a ameaçar o Brasil.
( ) A Companhia das Índias Ocidentais foi criada exclusivamente para conquistar as Capitanias do Brasil.
( ) A resistência inicial aos holandeses na Bahia foi organizada sob o comando do bispo D. Marcos Teixeira.
( ) A Bahia sofreu uma única tentativa de conquista por parte dos holandeses.
( ) A reação às invasões holandesas ao Brasil foram feitas através das guerras de guerrilhas.
( ) Infelizmente não possuímos heróis nacionais se destacando nas lutas contra os holandeses.
a) V ; V ; V ; F ; F ; F. 
b) V ; V ; F ; F ; V ; F. 
c) V ; F ; V ; F ; V ; F. 
d) F ; V ; F ; V ; F ; V. 
e) F ; F ; F ; V ; V ; V.
 
28. (CESGRANRIO) “Estando a Companhia das Índias Ocidentais em perfeito estado, ela não pode projetar coisa melhor e mais necessária do que tirar ao Rei da Espanha a terra do Brasil, apoderando-se dela. (…) Porque este país é dominado e habitado por duas nações ou povos, isto é, brasileiros e portugueses, que, no momento, são totalmente inexperientes em assuntos militares e, além disto, não têm a prática nem a coragem de defendê-la contra o poderio da Companhia das Índias Ocidentais, podendo ser facilmente vencidos (…) Desta terra do Brasil podem anualmente ser trazidas para cá e vendidas ou distribuídas sessenta mil caixas de açúcar. Estimando-se as mesmas, atualmente, em uma terça parte de açúcar branco, uma terça parte de açúcar mascavado e uma terça parte de açúcar panela, e avaliando-se cada caixa em quinhentas libras de peso, poder-se-ia comprar no Brasil, sendo estes os preços comuns nesse país, o açúcar branco por oito vinténs, o mascavado por quatro e o panela por dois vinténs a libra, e, revender, respectivamente, por dezoito, doze e oito vinténs a libra; (…)”
“Motivos por que a Companhia das Índias Ocidentais deve tentar tirar ao Rei da Espanha a terra do Brasil – 1624”. 

In: INÁCIO, Inês da Conceição e LUCA, Tânia Regina. Documentos do Brasil Colonial. São Paulo: Ática, 1993, pp. 92 e 94. 

O documento acima está relacionado
a) ao processo de colonização espanhola na América e à disputa entre os países ibéricos pelas áreas açucareiras.
b) às rebeliões nativistas, que, sob o pretexto de que a União Ibérica teria enfraquecido tanto Portugal como a Espanha, tentavam a emancipação da Colônia brasileira.
c) às investidas inglesas nas costas brasileiras, como protesto pela divisão do mundo entre Portugal e Espanha, conforme estabelecido pelas bulas papais e pelo Tratado de Tordesilhas.
d) às invasões francesas ao Brasil, com o objetivo de depor o tradicional inimigo espanhol, que passou a administrar o país após a União Ibérica.
e) às invasões holandesas no Brasil, com o objetivo de recuperar o comércio interrompido com a União Ibérica.

29. (FMP)  Ao longo do período colonial da História do Brasil, o Império Português foi vítima de assédio e de tentativas de invasão de seus territórios ultramarinos por parte de diversas potências rivais. Alguns exemplos de invasões estrangeiras na América Portuguesa estão listados a seguir:

1612 - Estabelecimento da França Equinocial
1624 - Tentativa derrotada da invasão holandesa a Salvador
1630 - Tomada de Recife e Olinda por invasores holandeses

A interpretação dos dados acima permite identificar que uma causa direta de todas essas invasões estrangeiras foi a
a) fuga da Corte portuguesa para a América 
b) vitória francesa na Guerra dos Sete Anos 
c) conclusão da Reconquista da Península Ibérica 
d) guerra de Restauração Portuguesa contra a Espanha 
e) criação da União das Coroas Ibéricas 

30. (EsFCEx) Inegavelmente, fatores políticos europeus influenciaram a História do Brasil ao longo dos tempos. Em particular, a invasão holandesa no nordeste brasileiro durante o século XVII está relacionada:

a) à Guerra dos Cem Anos que colocou as terras flamengas sob a égide do domínio britânico obrigando os holandeses a buscarem novas terras para alocar a população perseguida. 
b) ao confronto entre lusitanos e castelhanos na região de fronteira de Portugal. Esse conflito fragilizou as defesas da metrópole ibérica permitindo a ação holandesa no Brasil.
c) às Guerras de Reconquista contra os mouros que deixou os portugueses à mercê do controle financeiro dos banqueiros holandeses.
d) aos Atos de Navegação estabelecidos pelo governo inglês. Essa medida prejudicou enormemente os interesses marítimos holandeses deixando a nação flamenga com a única opção de ocupar as zonas produtoras de açúcar. 
e) à União Ibérica que atrapalhou os interesses holandeses no comércio do açúcar levando o governo da Holanda a optar pela ocupação das zonas produtoras no nordeste.




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3 comentários:

  1. Lista muito boa, ótima para estudos. Muito obrigado !!

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  2. tirando duas questões que eu não tinha assistindo o assunto, respondi 28 e errei 6. até que foi uma média boa, acertei 22 questões.

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  3. A questão 18 narrar da seguinte forma: "As invasões sofridas pelo Brasil no século XVII, primeiro na BAHIA (1624 - 1625) e depois no NORDESTE (1630 -1654)". É importante salientar que a Bahia faz parte da região Nordeste,ou seja, essa questão deve ser melhor escrita.

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