Expansão Islâmica (Islamismo) - 30 Exercícios com respostas

01. (MACKENZIE/SP) - Sobre os princípios da religião islâmica, fundada pelo profeta Maomé, é correto afirmar que: 
a) Fundamenta-se na aceitação, exclusivamente pelos povos árabes, dos desígnios de Allah, não podendo ser professados por outros povos, considerados infiéis. 
b) Prega a negação da vida após a morte, o monoteísmo, e a distinção entre os poderes religiosos e políticos. 
c) Consolidou-se no mundo árabe após a imposição, pelas seitas rivais xiita e sunita, da crença em muitos deuses, dentre os quais o principal é Allah. 
d) Todo fiel deve fazer uma peregrinação ao templo da Caaba, na cidade de Meca, para o culto aos ídolos das diversas tribos árabes. 
e) Teve influência das religiões judaica e cristã, que pregavam o monoteísmo e a crença na existência de uma vida após a morte.

02. (FGV/SP) - A batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da Europa, pois: 
a) Terminou com a influência que o Império de Bizâncio exercia sobre a cultura da França. 
b) Deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação de Carlos Martel.
c) Representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de Roma. 
d) Significou o fim da influência dos governantes merovíngios, com a implantação do feudalismo. 
e) Unificou a Gália Cisalpina, que passou a ser governada pelos carolíngios impostos pela igreja.

03. (UNESP/SP) - Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase decisiva na vida do Profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada de Madina al-Nabi (Medina, a cidade do Profeta), tornou-se a sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal. 
MANTRAN, R. Expansão muçulmana. 
Essa mudança para Medina, que assinala o início da era muçulmana, ficou conhecida como: 
a) Xiismo. 
b) Sunismo. 
c) Islamismo. 
d) Hégira. 
e) Copta.

04. (ENEM) - Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como:

a) Uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
b) Um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
c) Uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
d) Uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas.
e) Uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.

05. (PUC/SP) - De acordo com a tradição islâmica, o Corão, livro sagrado, foi revelado ao profeta Maomé no início do século VII.
O Corão:
a) Sempre foi visto, pelos muçulmanos, como a palavra de Deus e sua forma de comunicação com os homens.
b) Nunca foi traduzido do árabe, pois sua tradução representaria, segundo a crença islâmica, uma distorção dos ensinamentos de Deus.
c) Sempre foi aceito pelos judeus e pelos católicos como outra versão, igualmente aceitável, da origem do mundo.
d) Nunca foi aceito por todos os islâmicos, sendo reconhecido como autêntico apenas pelos xiitas, segmento mais radical do islamismo.
e) Sempre foi tomado como expressão da vontade divina pelos povos que habitavam o Oriente Médio, independentemente de sua fé religiosa.  

06. (FUVEST) - Se o Ocidente procurava, através de suas invasões sucessivas, conter o impulso do Islã, o resultado foi exatamente o inverso. 
Amin Maalouf, As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, p.241, 2007.

Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a 
a) difusão do islamismo no interior dos Reinos Francos e a rápida derrocada do Império fundado por Carlos Magno. 
b) maior organização militar dos muçulmanos e seu avanço, nos séculos XV e XVI, sobre o Império Romano do Oriente. 
c) imediata reação terrorista islâmica, que colocou em risco o Império britânico na Ásia. 
d) resistência ininterrupta que os cruzados enfrentaram nos territórios que passaram a controlar no Irã e Iraque. 
e) forte influência árabe que o Ocidente sofreu desde então, expressa na gastronomia, na joalheria e no vestuário. 

07. (FGV-SP) - 
A expansão muçulmana (séculos VI e VIII) e as rotas comerciais (séculos VIII ao XI). FRANCO JR., Hilário e ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. Atlas. História Geral. São Paulo: Scipione, 2006, p. 19.

Sobre a expansão e as rotas comerciais islâmicas, é correto afirmar:
a) Constituída a partir de antigos centros urbanos, como Cairo e Damasco, a expansão foi marcada pela centralização do poder e pelo estabelecimento de um circuito mercantil articulado à Europa medieval. 
b) Impulsionada simultaneamente com a difusão da religião muçulmana, a expansão foi sucedida pela fragmentação política nos séculos subsequentes, a despeito do rico mercado que articulava o Oriente ao continente europeu. 
c) Estabelecida devido à crise do mundo romano, a expansão permitiu aos árabes o restabelecimento de algumas instituições políticas de Roma e o restabelecimento do Mediterrâneo como Mare Nostrum
d) Tributária do desenvolvimento da economia europeia, a expansão islâmica manteve as características das estruturas sociais e políticas do Norte da África e estimulou um processo inédito de urbanização na Mesopotâmia. 
e) Vinculada à proliferação das práticas religiosas pagãs e animistas, reativas ao cristianismo, a expansão islâmica esteve imbricada à religião que defendia as práticas mercantis e a ascensão social como sinal da bênção dos deuses.

08. (FUVEST) - “A Idade Média europeia é inseparável da civilização islâmica já que consiste precisamente na convivência, ao mesmo tempo positiva e negativa, do cristianismo e do islamismo, sobre uma área comum impregnada pela cultura greco-romana.” 
José Ortega y Gasset (1883-1955).
O texto acima permite afirmar que, na Europa ocidental medieval, 
a) formou-se uma civilização complementar à islâmica, pois ambas tiveram um mesmo ponto de partida. 
b) originou-se uma civilização menos complexa que a islâmica devido à predominância da cultura germânica. 
c) desenvolveu-se uma civilização que se beneficiou tanto da herança greco-romana quanto da islâmica. 
d) cristalizou-se uma civilização marcada pela flexibilidade religiosa e tolerância cultural. 
e) criou-se uma civilização sem dinamismo, em virtude de sua dependência de Bizâncio e do Islão.

09. (UNESP) - A migração de Maomé e seus seguidores para Medina, em 622, marca a 
a) conquista muçulmana da Terra Santa, após as lutas contra os cruzados europeus. 
b) passagem da união familiar e clânica dos árabes para a constituição de uma religião coesa. 
c) expansão política das oligarquias locais, por meio da imposição do islamismo a todos os árabes. 
d) consolidação da primeira religião baseada na Bíblia, fora do âmbito do cristianismo. 
e) transição do politeísmo imposto na Palestina para uma religião monoteísta institucionalizada.

10. (FGV-SP) - O surgimento do lslamismo permitiu à Arábia: 
a) consolidar uma unidade política e religiosa, fortalecendo-a e possibilitando a expansão de seu Império; 
b) o fortalecimento e a propagação da primeira religião politeísta moderna;
c) a autonomia dos diversos Califados e, portanto, a difusão e fortalecimento de seus interesses comerciais e religiosos; 
d) centralizar os diversos Califados e, portanto, a expansão do politeísmo islâmico por todo o Mediterrâneo; 
e) unificar apenas religiosamente a região, permanecendo, portanto, os interesses comerciais dos diversos Califados em conflito.

11. (MACKENZIE) - Em terras do Islão, era difícil separar Estado e religião. A palavra Islão designa o mundo dos crentes, dos que acreditam em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a seus sucessores, os califas. Tem, portanto, significado religioso e político, isto é, designa um Estado Teocrático, em que o chefe religioso e o chefe político são um só. 
José Jobson de A. Arruda, Toda a História

A respeito da religião fundada por Maomé, pode-se, corretamente, afirmar que 
a) criou uma unidade político-religiosa, que possibilitou a expansão dos árabes. 
b) impediu o expansionismo árabe para além das fronteiras do Oriente Médio. 
c) concedeu autonomia aos califados e favoreceu a expansão do politeísmo islâmico. 
d) reafirmou os antigos princípios da idolatria existentes na cidade de Meca. 
e) negou a legitimidade da guerra como instrumento de difusão da fé islâmica.

12. (MACKENZIE) - “Em 632, a grande discussão provocada pela morte de Maomé era quem deveria sucedê-lo como principal líder político da comunidade islâmica. Embora Abu Bakr (sogro de Maomé) tenha sido escolhido como primeiro califa, muitos defendiam que a liderança deveria ser exercida por Ali, genro do profeta, casado com sua única filha viva na época. Do casamento nasceram dois filhos, herdeiros diretos de Maomé. Para os seguidores de Ali, apenas os descendentes em linhagem direta com o profeta (portanto, as gerações nascidas de seus dois netos) deveriam assumir o controle, uma vez que teriam sido escolhidos por Alá”.
Michel Reeber. Religiões: mais de 400 termos, conceitos e ideias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p.259

O texto aponta para a(o) 
a) início de um conflito civil no Império Islâmico, contribuindo para a perda de unidade política e religiosa entre os seguidores do profeta Maomé. 
b) divisão do mundo islâmico após a morte do profeta Maomé, contribuindo para o surgimento de duas importantes divisões do Islã: os xiitas e os sunitas. 
c) formação do califado, com a dinastia Omíada, governado pelos descendentes diretos do profeta Maomé, o que, por sua vez, deu início à expansão islâmica. 
d) perda da unidade política, em virtude do início da guerra civil entre as comunidades islâmicas, mas com a manutenção da crença no Corão e na Suna. 
e) imposição do poder centralizado em torno dos descendentes diretos do profeta Maomé, com a perseguição e eliminação de todos os grupos opositores.

13. (FATEC) - As conquistas intelectuais dos árabes, ou sarracenos, foram consequência da grande expansão realizada por eles, a qual lhes possibilitou o contato com diferentes civilizações: bizantina, persa, indiana e chinesa. Ao respeitarem os costumes e crenças dos povos conquistados, os árabes acabaram por assimilar o patrimônio cultural daqueles, enriquecendo-o com contribuições próprias. Em decorrência disso, é correto dizer que a mais importante das artes sarracenas foi 
a) a música – acessível a toda a população e de grande importância para a educação de seus jovens. 
b) a pintura – bastante realista, exprimindo a violência, a dor e, ao mesmo tempo, a sensualidade. 
c) a literatura – com destaque para contos eróticos, fábulas e aventuras. 
d) a escultura – caracterizada pela naturalidade e pela harmonia das formas. 
e) a arquitetura – marcada pela construção de palácios, mesquitas e escolas.

14. (VUNESP) - No mundo islâmico medieval, se mantinham numerosos elementos não muçulmanos na população e, dentre eles, judeus e cristãos se beneficiavam de um estatuto particular: “povos da Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do mesmo deus, ainda que lhes faltasse a revelação suprema e derradeira, a de Maomé. 
(George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)

O trecho apresenta uma característica fundamental do mundo árabe islâmico no contexto da expansão muçulmana, corretamente identificada como
a) obscurantismo dogmático.
b) preconceito racial.
c) comportamento xenofóbico.
d) intolerância religiosa.
e) coexistência com a diferença.

15. (PUC-SP) - O Islã, criado a partir da pregação religiosa de Maomé no início do século VII, adquiriu claro significado político com a hégira, migração de Maomé e seguidores de Meca para Medina. As relações do Islã com outras religiões e com o Ocidente foram marcadas 
a) pela capacidade de diálogo e integração, da qual a missa ecumênica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos apresentam-se como síntese do judaísmo e do catolicismo. 
b) apenas por conflitos, dos quais a jihad, ou guerra santa, é um exemplo, uma vez que os próprios princípios islâmicos determinam a guerra contra judeus e cristãos. 
c) pela expansão territorial e militar do islamismo, da qual a conquista da península ibérica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos pregam a necessária difusão de suas crenças. 
d) apenas por negociações entre chefes religiosos e políticos, das quais os encontros no Vaticano são o melhor exemplo, uma vez que os princípios islâmicos defendem prioritariamente o entendimento e a submissão. 
e) pela influência de técnicas e de conhecimentos do Ocidente sobre o Oriente, da qual as interferências linguísticas são um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos pregam a ocidentalização do mundo.

16. (MACKENZIE) - “Em 632, a grande discussão provocada pela morte de Maomé era quem deveria sucedê-lo como principal líder político da comunidade islâmica. Embora Abu Bakr (sogro de Maomé) tenha sido escolhido como primeiro califa, muitos defendiam que a liderança deveria ser exercida por Ali, genro do profeta, casado com sua única filha viva na época. Do casamento nasceram dois filhos, herdeiros diretos de Maomé. Para os seguidores de Ali, apenas os descendentes em linhagem direta com o profeta (portanto, as gerações nascidas de seus dois netos) deveriam assumir o controle, uma vez que teriam sido escolhidos por Alá”.
Michel Reeber. Religiões: mais de 400 termos, conceitos e ideias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p.259
O texto aponta para a(o)
a) início de um conflito civil no Império Islâmico, contribuindo para a perda de unidade política e religiosa entre os seguidores do profeta Maomé.
b) divisão do mundo islâmico após a morte do profeta Maomé, contribuindo para o surgimento de duas importantes divisões do Islã: os xiitas e os sunitas.
c) formação do califado, com a dinastia Omíada, governado pelos descendentes diretos do profeta Maomé, o que, por sua vez, deu início à expansão islâmica.
d) perda da unidade política, em virtude do início da guerra civil entre as comunidades islâmicas, mas com a manutenção da crença no Corão e na Suna.
e) imposição do poder centralizado em torno dos descendentes diretos do profeta Maomé, com a perseguição e eliminação de todos os grupos opositores.

17. (UFES) - O papel ideológico e político da religião islâmica, nos primeiros séculos da história dos povos árabes, pode ser identificado, dentre outros, nos fatos históricos relativos
a) à unificação das tribos da península Arábica, após a Hégira, e na expansão para o exterior, após a morte de Maomé.
b) à proibição das relações comerciais entre o Oriente e o Ocidente, pelo Mediterrâneo, na Baixa Idade Média.
c) ao desinteresse pela arte, fator que contribuiu para o atraso significativo das expressões artísticas arquitetônicas no mundo árabe.
d) à fraca influência da cultura árabe nas regiões da Palestina, da antiga Pérsia e do oeste da Índia.
e) à manutenção, na península Arábica, dos cultos voltados para a adoração de ídolos e de outras expressões de religiosidade pré-islâmica.

18. (UESPI) - As pregações de Maomé não agradaram a grupos importantes, politicamente, da sociedade árabe. Suas concepções e crenças:
a) adotavam o monoteísmo e tinham relações com o cristianismo, conseguindo adesão de muitos que visitavam Meca.
b) eram elitistas, sem preocupação com a situação de miséria da época e a violência das guerras entre as tribos.
c) desconsideravam as questões sociais e visavam firmar um império poderoso para combater os cristãos no Ocidente.
d) defendiam a liberdade para todos os povos e prescindiam da adoção de um livro sagrado para orientar as orações.
e) tinham relações com a filosofia grega, desprezando o espiritualismo exagerado e organizando o poder dos sacerdotes.

19. (IFGO) - Segundo o historiador Alexandre A. E. Roche,
    “Para compreender o alcance dos movimentos de reivindicações das populações árabe-muçulmanas sunitas do Marrocos, da Argélia, da Tunísia, da Líbia, do Egito, do Sudão (Norte), dos territórios palestinos, da Jordânia, do Líbano, da Síria, do Iraque, de Omã, do Iêmen, dos Emirados e da Arábia Saudita, é importante partir da constatação de que o mundo árabe-muçulmano sunita evoluiu muito nos últimos 20 anos, tanto no plano do pensamento político jurídico-religioso quanto nas práticas sociais, políticas e religiosas, assim como nas referências aos defensores da sunna (tradição)”.
ROCHE, Alexandre A. E. A Primavera do Mundo Árabe-Sunita: o Islã árabe-sunita entre o Wahhabismo conservador e o espírito crítico, entre a política do petróleo e a independência econômica. Disponível em:  <http://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral/article/view/22774/13192> . Acesso em: 03 dez. 2011.

Sobre a civilização islâmica, marque a alternativa incorreta.  
a) O islamismo teve seu início no século VII d.C, com Maomé. Afirmando-se profeta, Maomé criou uma religião que condenava o politeísmo e apresentava um sincretismo dos dogmas cristãos e judaicos, tendo Alá como o único Deus.
b) Na religião islâmica, além do Corão ou Alcorão (Al Quran), existe outra fonte de revelação feita por Alá, a Sunna ou “tradição”. Os seguidores da Sunna e do Alcorão recebem o nome de sunitas, já os xiitas seguem exclusivamente o Alcorão.
c) No Islamismo, criado por Maomé, não há na verdade muita diferença entre sunitas e xiitas, pois ambos os grupos são a favor das “tradições” islâmicas e contrários a qualquer influência do ocidente.
d) O Islã, ao mesmo tempo em que tem como um de seus preceitos a prática da caridade, também possibilitou que os Califas criassem a Djihad (guerra santa) para impulsionar o expansionismo árabe.
e) A ruína do Império Islâmico tem suas origens na perda da unidade religiosa, quando facções começaram a ganhar força. Nessas, destacaram-se os sunitas e xiitas. O primeiro grupo era seguidor da Sunna (tradição), já o segundo, mais radical, originou-se no tempo do Cafifa Ali ibn Abi Talib, primo e genro de Maomé.

20. (UEFS) - Relacione essa questão com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

Nas áreas indicadas por 3, no século VIII, concretizou-se e fortaleceu-se a dominação árabe, com a organização
a) dos exércitos regulares, compostos por falanges e legiões.
b) do tráfico de escravos, resultante da submissão das populações conquistadas.
c) dos califados de Córdoba, na península Ibérica, e do Cairo, no Egito.
d) de técnicas agrícolas avançadas, responsáveis pela modernização das comunidades rurais da região.
e) da Liga Hanseática, monopolizadora de todo o comércio terrestre na Europa Medieval.

21. (UFSM) - "No Oriente Médio, em uma península árida banhada pelo Oceano Índico e pelo mar Vermelho, nasceu em 630 o Islão, como resultado das guerras santas empreendidas por Maomé. Em pouco tempo, se expandiria por extenso território, conquistando terras na Ásia, na África e na Europa (...). Em terras do Islão, era difícil separar o Estado da religião (...), dos que acreditam em um só deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e a seus sucessores, os califas."
PILETTI e ARRUDA. "Toda a História". 8. ed São Paulo: Ática, 2000 p.114.

Sobre o Islamismo, pode-se afirmar que 
I - resultou na defesa da organização de um Estado teocrático e militarizado. 
II - a expansão islâmica difundiu a cultura árabe, enriquecendo o patrimônio cultural e técnico ocidental, como os equipamentos náuticos utilizados nas Grandes Navegações européias dos séculos XV e XVI. 
III - surgiram os fundamentalistas islâmicos dentro da facção xiita que, além de desprezarem os valores do Ocidente, defendiam a utilização de ações violentas e a "guerra santa" em seus extremos, com o fim de criar um Estado muçulmano. 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I e III. 
b) apenas II. 
c) apenas II e III. 
d) apenas III. 
e) I, II e III. 

22. (FGV) - O surgimento do Islamismo permitiu à Arábia: 
a) consolidar uma unidade política e religiosa, fortalecendo-a e possibilitando a expansão de seu Império; 
b) o fortalecimento e a propagação da primeira religião politeísta moderna; 
c) a autonomia dos diversos Califados e, portanto, a difusão e fortalecimento de seus interesses comerciais e religiosos. 
d) centralizar os diversos Califados e, portanto, a expansão do politeísmo por todo o Mediterrâneo. 
e) unificar apenas religiosamente a região, permanecendo, portanto, os interesses comerciais dos diversos Califados em conflito.

23. (UFJF) - O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento:
a) O monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
b) O culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
c) O politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
d) O princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
e) A concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores.

24. (MACKENZIE) - As explosões de bombas na Embaixada dos Estados Unidos, em Nairobi e Dar es-Salaan, em 8 de agosto de 1998 e os atentados de 11 de setembro de 2001, ao World Trade Center e ao Pentágono, aterrorizaram e desviaram a atenção do mundo ocidental para os grupos radicais islâmicos fundamentalistas e para o Islão. 
Noam Chomsky
Sobre o Islão e a suas relações com grupos terroristas, é correto afirmar que: 
a) no Islão, o código moral e as normas de comportamento são definidos pelo Corão e a Guerra Santa, contra o mundo ocidental, é pregada por grande parte dos islâmicos fundamentalistas. 
b) segundo a tradição islâmica, a palavra Islão significa “pregação religiosa politeísta e idolatria anual às divindades na cidade de Meca”, prática defendida pelos fundamentalistas islâmicos. 
c) os conflitos entre os norte-americanos e os fundamentalistas têm suas raízes na pretensão da ONU de organizar, no Islão, um Estado centralizado, nos moldes do Estado de Israel. 
d) todos os integrantes do fundamentalismo islâmico condenaram as ações terroristas contra os EUA e os conflitos podem ser atribuídos às políticas de Osama bin Laden e George W. Bush. 
e) os fundamentalistas não aceitam a defesa, por parte de alguns líderes do Islão e dos americanos, do direito de livre escolha religiosa e da conversão dos não islâmicos à religião muçulmana.

25. (UNESP) - O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:
a) Politeístas e monoteístas
b) Sunitas e xiitas
c) Cristãos e muezins
d) Sunitas e cristãos
e) Xiitas e politeístas

26. (UNESP) - Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana durante o período medieval:
a) Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a queda do Império Romano.
b) A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um mesmo estado, sunitas e xiitas.
c) Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela difusão, via Espanha muçulmana, do legado greco-romano.
d) O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e negou-se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
e) A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo para o declínio do Império Otomano.

27. (UNIOESTE) - “Os padrões islâmicos de moralidade e as normas que regulam a vida cotidiana são fixados pelo Alcorão, que os muçulmanos acreditam conter a palavra de Alá, tal como revelada a Maomé […]. O estado islâmico era uma teocracia, em que governo e religião eram inseparáveis[…].”
PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: uma história concisa. 3ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 2002, p.148-149.

Considerando o texto transcrito acima sobre a criação do Islã e a expansão muçulmana, é correto afirmar que
a) Criado por Maomé, no século XIII, o Islã não tinha nenhuma relação com o cristianismo e o judaísmo. A expansão do Estado muçulmano foi barrada no século XIX, quando tentou invadir a Europa.
b) A religião do Islã surgiu no século VII na Arábia. Seu fundador foi Maomé, que unificou as tribos árabes. Seus sucessores dominaram o Império Persa, partes do Império Bizantino, Norte da África e a Península Ibérica.
c) Criado por Maomé, no século VII, o Islã unificou as tribos árabes e formou o Estado Muçulmano, que dominou o norte da África, Portugal e Espanha. Sua expansão foi detida pelas cruzadas chefiadas por Carlos Magno, no século XIX.
d) Fundado por Maomé, no século VII, o Estado Muçulmano baseava-se na religião do Islã. Seu sistema de governo era uma teocracia, no qual a separação entre governo e religião resultou no total desprezo dos conhecimentos dos gregos antigos.
e) O Islã foi criado em 1979, no Irã, pelo aiatolá Khomeini, que implantou neste país a República Islâmica e difundiu o Islã para os países árabes.

28. (UFT) - Os mercadores e autoridades de Meca, para quem o culto aos ídolos era uma fonte de lucro, não aceitaram o monoteísmo de Maomé e passaram a persegui-lo. Maomé e seus seguidores fugiram para Yatreb (atual Medina), a 400 quilômetros de Meca, onde fundou uma comunidade de fiéis em 622 d.C. Esse episódio que marca as origens do islamismo ficou conhecido como:
a) Ramadã
b) Jihad
c) Muazin
d) Khaid
e) Hégira

29. (FACERES) - Leia o trecho abaixo.
“Pouco tempo depois, sentindo que sua pregação chegava ao fim, Maomé decide fazer uma última peregrinação a Meca, designada desde então com o nome de peregrinação do adeus. Ela ocorre em março de 632: ‘Hoje concluí Vossa religião e realizei minha graça em relação a Vós. Recebi para Vós o islã como religião’. Ao retornar para Medina, o profeta de 63 anos adoece e morre em junho de 632, no décimo ano da hégira. Ele é enterrado em Medina, local onde viveu durante o exílio.
A nomeação de Abu Bakr, seu fiel companheiro, como califa (sucessor, em árabe), marca o fim do ‘islã do profeta’ e início do ‘islã histórico’ dos quatro grandes califas”.
(CHEBEL, Malek. As três vidas de Maomé. História Viva, n. 8, jun. 2004).
A respeito do islamismo, é correto afirmar que:
a) Restringiu-se à península arábica, uma vez que era necessário converter somente povos de etnia árabe.
b) O regime de califado foi importante para manter a religião unida, sem divisões internas entre seus seguidores.
c) As divergências entre os califas deram origem às duas principais vertentes do islamismo, os sunitas e os xiitas.
d) Quando os muçulmanos atingiram a Europa, foram barrados, no inverno, pelo exército da União Soviética.
e) O islã se expandiu para a região da Pérsia e também para o norte da África, mas não adentrou pela Europa.

30. (FGV) - Para explicar a rápida expansão muçulmana, ou do Islã, há vários fatores. Qual dos tópicos a seguir não é explicativo disso:
a) o crescimento demográfico da população árabe, que pressionava o povo a procurar terras favoráveis à agricultura;
b) à fraqueza defensiva do Ocidente, devida à política de paz e tolerância da Igreja Católica;
c) o império Bizantino e o Império Persa guerrearam durante séculos, enfraquecendo-se mutuamente;
d) no Ocidente a expansão árabe soube aproveitar as fraquezas dos Estados bárbaros descentralizados, que sucederam o Império Romano;
e) o estímulo muçulmano à Guerra Santa (Jihad), coordenado pelos califas, em nome da expansão da fé islâmica.





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